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Fala a boca o que sente o coração.
Fala, para que eu te conheça.
Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém.
Falai no mau, aparelhai o pau.
Falar não enche barriga.
Falar pelos cotovelos.
Falar sem cuidar, é atirar sem apontar.
Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo.
Falar-se no Diabo e ele aparecer.
Falas-me a gaguejar, estás-me a enganar.

Faltando familiaridade, falta amizade.
Fama e proveito não cabem no mesmo saco.
Fama em vão, fama em cheio.
Fama perdida, morte em vida.

Fama sem proveito, dá dor de peito.

Favas, maio as dá, maio as leva.

Faz aos outros o que gostarias que te fizessem.

Faz da noite, noite; e do dia, dia e viverás com alegria.

Faz da sobriedade, o teu orgulho e a tua riqueza.

Faz força que eu gemo.

Faz mais quem quer do que quem pode.

Faz o bem e não temerás ninguém.

Faz o bem que digo e não o mal que faço.

Faz o bem, sem olhar a quem.
Faz o mal, espera outro tal.

Faz por ter, vir-te-ão ver.

Faz o que eu digo e não o que eu faço.
Faz sempre primeiro, o que mais difícil te parecer.
Faz trabalhar a cabeça e dá feriados à língua.
Fazer a festa a um velhaco é lançar água no mar.
Fazer a festa e deitar os foguetes.

Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto.
Fazer bem sem saber a quem, seus perigos tem.
Fazer das fraquezas, forças.

Fazer das tripas coração.

Fatal como o destino.

Felicidade e desejo não podem juntar-se.
Feliz é, quem por feliz se tem.
Feliz é quem só quer o que pode e só faz o que deve.
Feno alto ou baixo, em junho é cegado.
Festa acabada, músicos a pé.
Fevereiro, chover.
Fevereiro chuva, agosto uva.
Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.

Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.

Fevereiro quente traz o diabo no ventre.

Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro.

Fiandeira não ficaste, pois em maio não fiaste.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Fica sempre o rifão e o bom conselho não.
Ficar com uma mão à frente e outra atrás.
Ficar tudo em águas de bacalhau.
Fidalgos, galgos e pardais são três espécies de animais.
Figo maduro em agosto, seco a seu gosto.
Figos lampos não são para mancos.
Filha crescida dá-lhe marido, aos vinte criada, logo arrumada.
Filho aborrecido nunca teve bom castigo.
Filho com dor, mãe com amor.
Filho de burro, não pode ser cavalo.
Filho de burro um dia dá coice.

Filho de gata, ratos mata.

Filho de gato é gatinho.

Filho de peixe, peixinho é.

Filho de peixe sabe nadar.
Filho és hoje, pai serás, conforme o fizeres, assim o acharás.
Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.
Filho sem dor, mãe sem amor.
Filhos casados, cuidados dobrados.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos das minhas filhas, meus netos são: Filhos dos meus filhos serão ou não.
Fio e agulha é meia costura.
Flor ao peito, asno perfeito.
Flor colhida, fruto perdido.
Foge do maldizente como da serpente.
Foi dito e feito.
Fome de caçador, sede de pescador.
Fome e esperar faz desesperar
Formosura pouco dura.
Freio de ouro não melhora o cavalo.
Frutos e amores, os primeiros são os melhores.
Fugir a boca para a verdade.
Fugir a língua para a verdade.
Fui a casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.