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I J



Idade e experiência valem mais que adolescência.
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Imita a formiga, viverás sem fadiga.
Impossível é vencer batalha contra ventura, quem ventura não tem.
Infeliz ao jogo, feliz aos amores.
Ingratidão é coisa que ninguém reconhece em si próprio.
Ingrato é o que não paga o que deve.
Inimigo batido, ainda não é vencido.
Inverno chuvoso, verão abundoso.
Inverno de março e seca de abril, deixam o lavrador a pedir.
Inverno em casa, depressa passa.
Ir à caça sem espingarda.
Ir à guerra e casar, não se deve aconselhar.
Ir à guerra, nem caçar, não se deve aconselhar.
Ir bater a boa porta.
Ir buscar lã e voltar tosquiado.
Ir o pote à fonte e lá deixar a asa.
Ir tudo por água a baixo.
Ira de irmãos, ira de diabos.
Ira e cobiça, não queiras tê-las por companheiras.
Irmão de barqueiro não paga passagem.
Isco de cana, mais come que ganha, mas quando a dita corre, mais ganha que come.
Isso é outra louça.
Isso não é da sua conta.
Isso quer Martinho: sopas de vinho.
Isto não é o da Joana!



Já cá não está quem falou.
Já lá vem detrás quem nos empurra.
Já que a água não vai ao moinho, vai o moinho à água.
Já que Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.
Janeiro e fevereiro faz o palheiro.
Janeiro faz o palheiro, fevereiro faz o celeiro.
Janeiro faz o palheiro.
Janeiro fora, cresce o dia uma hora.
Janeiro frio e molhado enche a tulha e farta o gado.
Janeiro gear, fevereiro chover. março encanar, abril espigar, maio engrandecer, junho ceifar, julho debulhar. agosto engavelar, setembro vindimar. outubro revolver. novembro semear. dezembro nascer.
Janeiro geoso traz um ano formoso.
Janeiro geoso, fevereiro nevoso, março mulinhoso, abril chuvoso e maio ventoso, fazem o ano formoso.
Janeiro mijão, não dá palha nem pão.
Janeiro molhado não é bom para o pão, mas é bom para o gado.
Janeiro molhado se não cria pão, cria gado.
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Janeiro quente, traz o Diabo no ventre.
Janeiro tem uma hora por inteiro.
Janeiro, casaleiro.
Janeiro, geeiro.
Jogarás, pedirás, furtarás.
Jogatina e bebedeira acabam com a vida inteira
Jogo e bebida, casa perdida.
Jogo franco, cartas na mesa
Juiz piedoso faz o povo cruel
Juízo apressado, arrependimento dobrado.
Julga o ladrão que todos igual a ele são.
Julga o ladrão que todos o são.
Julho abafadiço, abelhas no cortiço.
Julho quente, seco e ventoso, trabalha sem repouso.
Julho, bons para o bandulho.
Junho calmoso, ano formoso.
Junho chuvoso, ano perigoso.
Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
Junho já se matam a punho.
Junho quente, junho ardente
Junho, dorme-se sobre o punho.
Junho, foice em punho.
Junho, perdigotos em punho.
Juntar-se a fome com a vontade de comer.
Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior do que eles.
Junto à panela que ferve não faltam amigos.
Juventude leviana faz velhice desolada.

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