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U V



Um a um, não fica cá nenhum.
Um beijo na face pede-se e dá-se.
Um burro carregado de livros é doutor.
Um começo bem feito é meio caminho andado.
Um dia cai a casa.
Um dia é da caça, o outro do caçador.
Um dia não são dias.
Um doente come pouco e gasta muito
Um é pouco, dois é bom e três é demais.
Um favor qualquer um faz.
Um mal nunca vem só.
Um mau operário nunca tem boa ferramenta.
Um mau trabalhador culpa sempre as ferramentas.
Um negócio para ser bom tem que o ser para dois.
Um olho no burro, outro no cigano.
Um olho no prato, outro no gato.
Um padre a pecar conta a dobrar.
Um peso e duas medidas.
Um por todos e todos por um.
Um raio nunca cai no mesmo sítio duas vezes.
Um rico avarento, não tem amigo nem parente.
Um sabor tem cada caça, mas o porco cento alcança.
Um tolo tem sempre outro que o admira.
Uma água de maio e três de abril valem por mil.
Uma andorinha não faz a primavera.
Uma andorinha só não faz o verão.
Uma casa sem livros é como um corpo sem alma
Uma desgraça nunca vem só.
Uma dignidade desonra aquele que não a honra.
Uma faca de dois gumes.
Uma gota de água no oceano.
Uma graça uma vez basta.
Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos.
Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Uma maçã por dia, dá uma vida sadia.
Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.
Uma mentira acarreta outra.
Uma mentira mil vezes repetida, torna-se verdade.
Uma onda se vai e outra vem.
Uma ovelha má põe o rebanho a perder.
Unidos resistimos, divididos caímos.
Uns comem os figos, a outros rebentam-lhe os lábios.
Uns morrem, outros ficam assim.
Uvas, figo e melão, é sustento de nutrição.


V

Vai muito do dizer ao fazer.
Vai-se o perigo, volta a presunção.
Vai-te com Deus e S. Miguel com as almas.
Vale mais a ignorância que um saber vaidoso.
Vale mais perder tempo com um amigo do que um amigo com o tempo.
Vale mais um pássaro na mão, do que dois a voar.
Vale mais uma sardinha com paz do que galinha com guerra.
Vão-se os anéis, ficam os dedos.
Vaso ruim não quebra.
Vê-se na adversidade o que vale a amizade.
Velas demais, queimam o altar.
Velho e namorado, cedo enterrado.
Velhos são os trapos.
Vem a ventura, a quem a procura.
Vem mais apressado o perigo desprezado.
Vencer sem perigo é triunfar sem glória.
Vento de leste não traz nada que preste.
Vento de março, chuva de abril, fazem o maio florir.
Ventre em jejum não ouve nenhum.
Ver para crer.
Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.
Vê-se na adversidade o que vale a amizade.
Vê-se pela aragem quem vai na carruagem.
Veste-te em guerra, arma-te em paz.
Viagem chuvosa, viagem formosa.
Viagem chuvosa é venturosa.
Viagem de boca não faz despesa.
Vida alegre, fato roto.
Vida sem amigos, morte sem testemunhas
Vida viciosa, morte vergonhosa
Vim, vi e venci.
Vindima em outubro que o S. Martinho to dirá.
Vindima molhada, pipa depressa despejada.
Vinho doce bebe-se como se nada fosse.
Vinho e medo descobrem o segredo.
Vinho, mulheres e tabaco, põem o homem fraco.
Vinho que nasce em maio, é para o gaio; se nasce em abril, vai ao funil; se nasce em março, fica no regaço.
Vira o disco e toca o mesmo.
Virar-se o feitiço contra o feiticeiro.
Viúva rica, casada fica.
Viúva rica com um olho chora e com outro repenica.
Viúva rica, solteira não fica.
Vive bem e em paz quem em sua casa festa faz.
Viver de crédito, pagar dobrado.
Viver não custa, o que custa é saber viver.
Voz corrente muito mente.
Voz do povo, voz de Deus.

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