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Padre de versos, padre de netos.
Padre e cão olham para a mão.
Padre mouco não confessa.
Padre muito rezador, mulher muito beata, homem muito cortês, é livrar de todos três.
Padre novo e bonito, aqui d'el-rei que eu grito.
Padres e patos, nunca estão satisfeitos.
Padres, músicos e foliões são caros pelo que apanham pelo dente.
Paga o holandês pelo mal que não fez.
Paga o justo pelo pecador.
Pagar e morrer é a última coisa a fazer.
Pai com frio, filho com cobertor
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Pai velho e manga rota não é desonra
Pais impertinentes fazem filhos desobedientes.
Palavra boa unge e a má punge.
Palavra de burro é coice.
Palavra de rei não volta atrás.
Palavra fora da boca, é pedra fora da mão
Palavra mansa ira abranda e a brava a alvoroça.
Palavras de burro não entram no céu.
Palavras leva-as o vento.
Palavras sem obras, viola sem cordas
Panela velha faz boa sopa.
Pão a uns e pau a outros.
Pão de hoje, carne de ontem, vinho do outro verão, fazem um homem são.
Pão de ontem, carne de hoje e vinho do outro verão fazem o homem são.
Pão e figos, merenda de amigos.
Pão e queijo, mesa posta é
Pão proibido abre o apetite
Pão que veja, vinho que salte, queijo que chore.
Pão quente, muito na mão e pouco no ventre.
Pão quente, nem a são nem a doente.
Para a missa e para o moinho não esperes pelo teu vizinho.
Para as festas não há burros mancos.
Para boas colheitas, pede bom tempo a Deus nas têmporas de São Mateus.
Para bom entendedor meia palavra basta
Para caçador novo, cão velho.
Para caçar, calar.
Para ensinar, é preciso aprender.
Para grandes males, grandes remédios.
Para lá da Gardunha só te safas com uma cunha.
Para lá do Marão, mandam os que lá estão.
Para maluco, maluco e meio.
Para muito sono toda a cama é boa.
Para o ano ser de louvar, natal na praça e páscoa ao lar.
Para que o ano não vá mal, hão-de encher os rios três vezes entre S. Mateus e o Natal.
Para quem é bacalhau basta.
Para quem não sabe ler, um pingo é letra.
Para toda a panela, há uma tampa.
Para uma alegria, mil dores.
Para velhaco, velhaco e meio.
Para vindimar deixa setembro acabar.
Páscoa em março: ou fome ou mortaço.
Passarinho sem alpista não canta.
Patrão fora, dia santo na loja.
Patrão fora, feriado na loja.
Paz de cajado guerra é.
Paz e paciência, morte com penitência.
Paz e saúde, dinheiro a quem o quiser.
Paz em casa e guerra com todo o mundo.
Pedra que roda, não cria musgo
Pedra queda, musgo cria.
Pedra roliça não cria bolor
Peixe de maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
Pelo São Mateus, pega no arado e lavra com Deus.
Pelo S. João a sardinha pinga no pão.
Peixe não puxa carroça.
Peixe podre, sal não cura.
Pela Ascensão nasce o pinhão.
Pela boca morre o peixe.
Pela manhã se começa o dia.
Pela senhora da Ajuda, às sete o sol é posto.
Pelas costas dos outros se vêem as nossas.
Pelo afinar da viola se conhece o tocador.
Pelo canto se conhece o pássaro.
Pelo Natal, bico de pardal vai ao laranjal.
Pelo Natal, cada ovelha no seu curral.
Pelo Natal, se houver luar, senta-te ao lar, se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
Pelo S. João, ceifa o pão.
Pelo S. João figo na mão, pelo S. Pedro figo negro.
Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
Pelo S. Martinho, semeia o teu cebolinho.
Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
Pelo S. Martinho, sopas de vinho.
Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Miguel, dá-se as figueiras ao rabisco.
Pelo S. Miguel, estão as uvas como mel.
Pelo voo, conhece-se a ave.
Pelos amores novos se esquecem os velhos.
Pelos santos, neve nos campos.
Pelos Santos, trigo semeado, fruto arrancado.
Pensa, antes de agir.
Pensar duas vezes antes de fazer.
Penso, logo existo.
Pescar peixe de olho no gato.
Pinto de janeiro com sua mãe vai ao poleiro.
Pinto de janeiro vai pôr com sua mãe ao colmeiro.
Pior é a emenda do que o soneto.
Pobreza e alegria, não dormem na mesma cama.
Poda-me em janeiro, empa-me em março e verás o que te faço.
Polidez, pouco custa e muito vale.
Por amor aos santos, se beijam os altares.
Por causa das grandes ceias estão as sepulturas cheias.
Por cima de melão, vinho a meio tostão.
Por cima de pêras, vinho bebas e tanto bebas que nadem as pêras.
Por cinco se ganha, por cinco se perde.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Por mau vizinho não desfaças o teu ninho.
Por muito que julho queira ser, pouco há-de chover.
Por onde passa, faz pegada.
Por S. Judas, colhidas são as uvas.
Por S. Sebastião, laranja na mão.
Por S. Simão, favas na mão.
Por S. Simão semear sim, navegar não.
Por Santo Antão, neve pelo chão.
Por Santo Urbão, gavião na mão.
Por todo o mês de julho, o meu celeiro entulho.
Por Todos os Santos, neve pelos cantos.
Porfia mata caça.
Português pela vida, francês pela comida.
Pouco a pouco fia a velha o copo.
Pouco e em boa paz, muito se me faz.
Prepara-te para a guerra, se queres a paz.
Prestes tem a mentira, caçador que mal atira.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.
Primeiro de maio, corre o boi e o veado.
Primeiro de maio, corre o lobo e o veado.
Procurar uma agulha no palheiro.

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