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S. João e S. Miguel passados tanto manda o amo como o criado.
S. Miguel passado, todo o amo é mandado.
S. Miguel soalheiro, enche o celeiro.
Sábados a chover e bêbados a beber, ninguém os pode vencer
Saber como fazer é facil, fazer é que é difícil.

Saber esperar é uma grande virtude.
Sabes muito, mas a mim não me enganas.
Sabes muito mas andas a pé.

Saco vazio não se põe em pé.

Sair mais cara a mecha do que o sebo.

Sair o tiro pela culatra.

Santos da casa não fazem milagres.
Santos da porta não fazem milagres.
Santos da Terra não fazem milagres.
São Martinho, bispo; São Martinho, papa; S. Martinho rapa.

Sapato branco em janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
Sarampo, sarampelho, sete vezes vem ao pelo.

Sardinha de maio não vale um zangaio.

São favas contadas.
São mais as vozes do que as nozes.
São mais do que as mães.

São mais ricos os que não desejam que os que muito possuem.

São Soubera é santo que nunca valeu a ninguém, pois chega sempre tarde.
Saúde é riqueza a valer.
Sáveis por S. Marcos, enchem-se os barcos.

Se a Nossa Senhora das Candeias estiver a rir está o Inverno para vir, se estiver a chorar está o Inverno a passar
Se a rico queres chegar, vai devagar.

Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir.
Se a ti próprio dominares, serás feliz, porque assim, já venceste meio mundo.
Sê amável e receberás amabilidades.

Se bebes demais, tropeças e cais.

Se bebes vinho, não bebas o siso.
Se chover antes de missa, toda a semana borriça.
Se Deus não perdoasse a ladrão, ficaria sozinho no céu.
Sê em agosto cuidadoso e aguilhoa o preguiçoso.
Se em outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.

Se és demasiado doce comer-te-ão. 
Se és demasiado amargo vomitar-te-ão.

Se és velho comilão, encomenda o teu caixão.

Se eu adivinhasse, advinhava a sorte grande.

Sê indulgente e mostrarás ser prudente.

Se janeiro é ruim, fevereiro é ruim.
Se maior fosse o dia, maior era a romaria.
Se o cuco não vem entre março e abril, ou é morto ou está para vir.
Se o inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Sê o primeiro a ouvir e o último a falar.

Se o sapo canta em janeiro, guarda a palha no sendeiro.
Se o trabalho dá saúde, então que trabalhem os doentes.

Se o velho pudesse e o novo quisesse, nada havia que não se fizesse.

Se o vento bailar, em noite de S. João, vai tardar o verão.

Se os pepinos dessem em dezembro, ninguém os comeria.

Se os "ses" fossem feijões ninguém morria de fome.
Se queres andar bem disposto, bebe vinho, mas não mosto.
Se queres conhecer o vilão, põe-lhe a vara na mão.

Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

Se queres perder um amigo, empresta-lhe dinheiro.
Se queres ser bom alheiro, planta alhos em janeiro.

Se queres ser bom ervilheiro, semeia no crescente de janeiro.

Se queres ser bom milhareiro, faz o alqueire em janeiro.
Se queres ter boa fama, não te tome o Sol na cama
Se queres um bom alhal, semeia-o antes do Natal.

Se queres ver o teu corpo, abre o teu porco.

Se queres ver o teu marido morto, dá-lhe couves em agosto
Se saudades matassem, muita gente morreria.

Se te queres livrar de um catarral come uma laranja antes do Natal.

Se tens vento e depois água, deixa andar que não faz mágoa.

Se tu te guardares, eu te guardarei.

Se um burro te zurrar, não lhe zurres

Seda em janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.

Segredo de dois, segredo de Deus; segredo de três, o Diabo o fez.

Segredo muito encoberto, é sempre descoberto.
Segundo lá escolhestes, assim cá vos contentai.

Sem dinheiro, nada feito.
Sem eira, nem beira.

Sem método, quem mais se apressa, menos avança.
Sem ovos não se fazem omeletes.
Sem perigo não se faz façanha.

Sem saúde não há felicidade.

Sem tempo, nada se faz.

Semana Santa molhada, terra alterada.

Semeia e cria, e viverás com alegria.
Separar o trigo do joio.

Setembro, comendo e colhendo.
Setembro molhado, figo estragado.

Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
Simão (outubro) favas no chão.
Só Deus sabe o que vai na cabeça dos outros.
Só se compadece quem padece.

Só se lembram de Santa Bárbara, quando faz trovoada
Só sentimos o mal alheio quando o nosso bate à porta.
Só trabalhar, sem nunca brincar, embrutecido vai ficar

Sobe devagar, chegarás sem cansar.

Sobram culpas, onde falta amor.

Sofrer que nem passarinho, na mão do menino.

Sogro e sogra, milho e feijão, só dão resultado debaixo do chão.
Sol azulado, lava o adro
Sol bem alto, barriga bem cheia
Sol com anéis, água a tonéis
Sol de inverno, tarde sai e cedo vai
Sol de janeiro, atrás do outeiro

Sol de junho, madruga muito.

Sol de maio e boa terra, fazem melhor gado que o pastor mais afamado.
Sol de nevoeiro pica como tojeiro.
Sol na eira, água no nabal.
Sol nascente desfigurado, no Inverno, frio, no Verão, molhado.
Soldado bom não gasta a munição toda de uma vez
Sol que nasce em nuvens sentado, não vás ao mar fica deitado.
Sujo que nem pau de galinheiro às cinco horas da manhã.